A oxigenoterapia hiperbárica é o tratamento no qual o indivíduo, submetido a uma pressão maior que a atmosférica no interior de uma câmara hiperbárica, respira oxigênio a 100%. A ação peculiar deste método deve-se a um aumento notável da fração de oxigênio fisicamente dissolvida no plasma, além daquela carreada pela hemoglobina.
A oxigenoterapia hiperbárica encontra-se consideravelmente difundida no nosso continente e na Europa, existindo atualmente cerca de 320 serviços nos EUA, 1500 na antiga União Soviética e 80 centros na Europa ocidental, concentrados em sua maioria na Inglaterra, Itália, França, Alemanha e Espanha; 310 na China, 300 clínicas no Japão e, em menor número, em outros países. Na América Latina há alguns serviços especializados em Cuba, na Argentina e no México.
No Brasil existem serviços de Medicina Hiperbárica em Pernambuco ( Hospital São Marcos , em Recife); Bahia ( Hospital da Sagrada Família , em Salvador); Espírito Santo ( Hospital Metropolitano e Hospital e Maternidade Santa Paula , em Vitória); São Paulo ( Hospital das Clínicas da USP , Hospital Nove de Julho, Hospital Albert Einstein, Centro Hospitalar Dom Silveira Gomes Pimenta, Hospital das Clínicas da UNICAMP, Hospital São Caetano, Santa Casa de São José do Rio Preto, Santa Casa de Santos e em duas clínicas privadas); Rio de Janeiro ( Hospital Marcílio Dias , em funcionamento desde 1985); no Paraná (Hospital Universitário Caruru , em Curitiba) e no Rio Grande do Sul (em uma clínica privada, em Caxias do Sul).