Para Pacientes

Dúvidas Frequentes

Em que consiste o tratamento hiperbárico?

Consiste em uma terapia com duração de 90 a 120 minutos na qual o paciente é submetido a pressões superiores a da nossa atmosfera enquanto respira oxigênio puro através de uma máscara. Isso ocorre dentro da câmara hiperbárica, um equipamento hermeticamente fechado que é pressurizado com ar comprimido.

Como se dá o funcionamento dessa terapia?

A oxigenoterapia gera um aumento da quantidade de oxigênio transportada pelo sangue em até 20 vezes. Potencializando diversas ações curativas do corpo e favorecendo efeitos terapêuticos diversos. Como combate a infecções, neutralização de toxinas, aceleração de cicatrizações complexas e compensação de oxigênio em áreas com oxigenação precária por quaisquer causas. O tratamento tem alto índice de eficiência e os resultados são expressivos.

Quem pode fazer esse tratamento?

Exceto em casos raros de contraindicação médica, a terapia é adequada para qualquer pessoa.

Gestantes podem submeter-se à oxigenoterapia?

A gestação é uma contraindicação relativa que dependerá de critério médico para permissão.

Quantas pessoas fazem o tratamento juntas?

Nossa câmara hiperbárica, do tipo multiplace, comporta até 8 pacientes e um acompanhante por sessão.

Quantas vezes por semana é necessário realizar a oxigenoterapia?

Segundo os protocolos da UHMS (Undersea and Hyperbaric Medical Society) o paciente deve submeter-se a sessões diárias por 5 a 7 vezes na semana. Em casos mais graves pode ser necessária mais de uma sessão diária.
Não é adequado que o paciente faça o tratamento de forma interrompida, como três vezes por semana. Isso fará com que não sejam alcançados os resultados esperados.

Quantas sessões do tratamento são necessárias?

Todos os protocolos são criados pela UHMS (Undersea and Hyperbaric Medical Society), esses definem quantas sessões são necessárias para cada patologia e gravidade. Assim, cada caso demanda um número diferente de sessões.

Os planos de saúde cobrem a oxigenoterapia hiperbárica?

Sim, a grande maioria dos planos de saúde cobre. Isso porque há comprovação científica de que tratamento hiperbárico aliado ao tratamento convencional diminui tempo de internação, despesas com remédios e cirurgias.

O SUS cobre o tratamento hiperbárico?

O Sistema Único de Saúde ainda não possui uma verba dedicada apenas ao tratamento hiperbárico, então, não. Entretanto, alguns hospitais do SUS direcionam parte da verba geral que possuem para casos de grande necessidade da oxigenoterapia hiperbárica.

Existem contraindicações para esse tratamento?

Existem poucas contraindicações realmente impeditivas. Porém, outras contraindicações são relativas e de responsabilidade médica, que deve avaliar se o paciente está apto ou não a fazer o tratamento naquele momento. Exemplos desse último caso são resfriado e febre.

Existem efeitos colaterais causados pela oxigenoterapia hiperbárica?

Não. O tratamento é um processo indolor e seguro. Alguns pacientes apresentam leve desconforto nos ouvidos – semelhante ao de descer a serra – mas ele pode ser facilmente revertido ao forçar o ar em direção aos ouvidos.

Esse é um tratamento substitutivo?

Não. De maneira geral a oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento complementar e deve ser feito concomitantemente com o tratamento convencional, visando potencializa-lo.

O tratamento exige troca de curativos ou expõe minha ferida?

Não. O oxigênio é ministrado ao paciente por uma máscara de inalação e o processo curativo se dá de forma sistêmica. Então o curativo não é removido durante o tratamento.

Existem medicamentos ou alimentos prejudiciais ou tratamento?

O tratamento é prejudicado por vasoconstritores, pois esses dificultam o processo de vasodilatação necessário após a sessão. O principal deles é a nicotina, por isso recomenda-se a abstenção de nicotina durante o tratamento.

É possível a aplicação de remédios durante a sessão?

Sim. Contanto que seja uma medicação indicada por um médico, não há nada que impeça a administração de remédios por quaisquer via durante a sessão hiperbárica.

O tratamento hiperbárico exige internação?

Não. O paciente não precisa estar internado ou se internar para fazer o tratamento. É perfeitamente possível que este venha de seu domicílio para a sessão. Em contrapartida, pacientes internados não são impedidos de fazer a oxigenoterapia, esses também podem comparecer normalmente.

A oxigenoterapia hiperbárica estimula o crescimento de células cancerígenas?

Não. O tratamento hiperbárico acelera o processo de cicatrização por levar mais oxigênio pela corrente sanguínea. Isso não acelera o desenvolvimento quaisquer tumores.

Pacientes que não conseguem permanecer sentados podem fazer o tratamento?

Sim. Pacientes que apresentam quadros que o impeçam de sentar fazem a sessão deitados.

Existe algum tipo de entretenimento durante a sessão de até 120 minutos?

Nossas câmaras hiperbáricas são equipadas com televisores especiais nos quais os pacientes podem ver filmes ou aparelho de som para ouvir música. Entretanto, há a possibilidade de levar livros, revistas e puzzles como palavras cruzadas (a caneta não é permitida, mas pode-se entrar com um lápis).

Ao sair da sessão o paciente pode voltar para sua residência dirigindo?

Sim. A oxigenoterapia não gera nenhum efeito que impeça qualquer atividade.

A oxigenoterapia hiperbárica é um último recurso?

De forma alguma. A terapia é mais eficaz se feita desde o inicio e concomitantemente a outros tratamentos, potencializando-os e acelerando o processo de cura.

Que cuidados devem ser tomados enquanto em tratamento hiperbárico?

Deve-se estar bem alimentado e, para os diabéticos, com a diabetes controlada. Indica-se abster-se de nicotina durante o tratamento. É importante manter sua saúde estável e seguir todas as orientações de seu médico. Vale ressaltar que o tratamento hiperbárico não é substitutivo ao tratamento convencional, por isso é de suma importância a não suspensão do tratamento que está em andamento.

 

Em que casos se aplica o tratamento de oxigenação hiperbárica?

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Confira abaixo alguns dos casos mais comuns a serem tratados com oxigenação hiperbárica. Se o seu quadro não está listado, entre em contato conosco para mais informações.

  • Síndrome de Fournier
  • Pé diabético e Úlceras
  • Retalhos e enxertos de risco
  • Celulites/Fasceites/Miosites
  • Vasculites agudas de etiologia alérgica
  • Queimaduras térmicas e elétricas
  • Lesões pós Radioterapia
  • Osteomelites
  • Anemia aguda
  • Isquemias Agudas Traumáticas