Um estudo realizado esse ano por médicos do hospital General Hospital of the Yangtze River Shipping of Wuhan de Wuhan, na China, se mostra bastante importante. O estudo procurou compreender qual é o papel de oxigenoterapia hiperbárica em pacientes com pneumonia grave decorrente do coronavírus.
Para compreender o papel da OHB, eles acompanharam 5 pacientes, com idades entre 24 e 69 anos, com sintomas progressivos e diagnóstico grave da COVID-19. Para esses pacientes, além da rotina de cuidados padrão, foram incluídos também de 3 a 8 sessão de OHB. Após isso, eles coletaram dados do estado geral de saúde desses pacientes e de outros pacientes que não receberam o tratamento.
O que eles encontraram com resultado é que os graves sintomas da pneumonia por coronavírus foram atenuados desde a primeira sessão de oxigenoterapia hiperbárica, enquanto antes da sessão os sintomas pioravam a cada dia. Outros dados de saúde mostraram que desde a primeira sessão o estado de saúde geral do paciente começa a melhorar. Além da imagem de tórax obtida durante e após o tratamento com OHB mostrar significativa melhora na lesão pulmonar dos pacientes acompanhados.
Com isso, eles compreenderam que os dados sugerem que a OHB pode ajudar a corrigir a hipóxia sistemática, beneficiar a circulação e a função imunológica do paciente. Os pesquisadores supõem que a hipóxia sistêmica progressiva desempenha um papel importante na doença, por isso veem a OHB como um tratamento importante em casos de pneumonia por COVID-19. O tratamento precoce com OHB pode melhorar a eficiência total dos tratamentos sistêmicos de suporte, reduzir o uso de mecanismos ventilação e até mortalidade de pacientes graves ou gravemente enfermos com COVID-19.
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