Como vocês já devem saber, estamos fazendo uma série de artigos rápidos explicando a medicina hiperbárica de forma simples. Já falamos sobre O que é a Oxigenoterapia Hiperbárica e Porque ela funciona. Hoje, vamos falar sobre quando fazer.
Como e quando fazer a Oxigenoterapia Hiperbárica?
Em geral, o tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível, ou seja, assim que for feito o diagnóstico e reconhecido que a terapia hiperbárica pode ajudar nesse caso. Porém, em casos de manipulações cirúrgicas em tecidos doentes ou lesionados (por radiação da radioterapia, por exemplo) é ideal que o tratamento seja iniciado até antes do procedimento principal, preparando o corpo para que o procedimento tenha mais eficácia.
O tratamento é sistêmico, ou seja, cuida do sistema, altera a logística e o funcionamento dos processos corporais para melhor. Com isso, não há necessidade de expor a ferida e nem manipulá-la, o que é muito reconfortante para pacientes que sofrem de lesões dolorosas, como queimaduras e traumas. Nesse sentido, não há necessidade de esperar um momento em que a lesão possa ser manipulada. Como dito anteriormente, quando antes o tratamento for iniciado, melhor para a recuperação.
Apesar de os resultados variarem a cada caso e paciente, no geral os resultados começam a ser obtidos rapidamente, a partir da quinta sessão você já vê melhoras em quadros simples e para casos mais complexos e graves por volta de noventa sessões. Claro que isso não significa que apenas cinco sessões resolverão o problema. É importante fazer o tratamento por completo para que não haja um retrocesso no processo de cura. Independentemente do tempo de cada quadro, a terapia hiperbárica é o tratamento que proporciona a resposta terapêutica mais rápida entre os disponíveis.
O tratamento é para todos. As contraindicações são poucas e muito específicas, no caso de lesões agudas e abertas nos tímpanos ou caixa torácica, ou utilização de algumas drogas específicas da quimioterapia. Além disso, gravidas devem consultar com o médico e em outros casos mais delicados é necessário avaliar o risco-benefício.