Muita gente nos pergunta o que é exatamente a Oxigenoterapia Hiperbárica. Como funciona? Por que é tão eficaz? Por isso resolvemos fazer uma série de posts rápidos e com uma linguagem simples para explicar à vocês sobre esse tratamento tão importante.
Começando do início: O que é a Oxigenoterapia Hiperbárica?
A oxigenoterapia hiperbárica é o tratamento médico mais antigo ainda em uso. Usando física e química aplicadas à biologia humana ele “turbina” os processos do corpo, dos básicos aos avançados, fazendo que com possamos realizar processos mais eficazes no funcionamento do nosso corpo, dando conta de cuidar de quadros que nosso corpo “sozinho” não daria. Indicado para diversos quadros, o tratamento pode ser realizado aqui em Campinas, em nossa clínica especializada, Hypermed, uma das clínicas pioneiras nesse tipo de tratamento no Brasil.
A terapia tem duração de 90 a 120 minutos e consiste em uma modalidade terapêutica em que o paciente, submetido a pressões superiores à da nossa atmosfera (2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar), respira oxigênio puro (100%). Isso acontece dentro de um equipamento hermeticamente fechado capaz de alcançar níveis mais altos de pressão, enquanto o oxigênio é administrado através de uma máscara. Aqui na Hypermed, por exemplo, cada sessão pode suportar 8 pacientes, que são acompanhados de alguém da equipe dentro do equipamento e outros fora do equipamento. É possível assistir filmes durante o tratamento, fazendo com que o tempo passe de forma agradável. O tratamento é sistêmico, isso significa que não há necessidade de mexer na ferida do paciente durante o tratamento. Isso garante que não seja uma terapêutica incômoda e invasiva, sendo muito mais confortável ao paciente.
Parece que não é a toa que, como dissemos anteriormente, esse é o tratamento médico mais antigo do mundo ainda em uso, não é? Incrivelmente, existem registros da utilização do tratamento com pressões atmosféricas em 1500, na Europa. Um famoso Clérigo português colocava mineradores e mergulhadores acidentados por horas no fundo do mar, dentro de escafandros, para acelerar a cicatrização. O impressionante é que essa data é de muito tempo antes da ciência conseguir isolar e controlar o oxigênio, que hoje torna o tratamento tão mais eficiente que nos tempos remotos.