Essa semana saiu no site AgroLink uma matéria bastante interessante. O Hospital Veterinário (HVU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, adquiriu uma câmara hiperbárica para tratamento de animais. Com isso o país passa a ter um centro de pesquisa em terapia hiperbárica focada em medicina veterinária.
Assim como a OHB para humanos, a terapia visa tratar lesões, doenças e preparar para cirurgias dos animais, aumentando a chance de sucesso.
O professor da UFSM, Daniel Curvello, acredita que a presença da OHB trata benefícios na melhora de tratamento para os animais, mas também viabilizará pesquisas e estudo e aprendizado dos alunos. Mas protocolos devem ser seguidos, o tratamento será utilizado apenas com indicações médicas, após todo o processo de consultas, exames e análise de cada caso.
A matéria ainda cita um artigo publicado na Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública em que pesquisadores avaliaram a utilização da oxigenoterapia hiperbárica no processo de cicatrização por mordedura em cão. Os resultados mostraram como o processo cicatricial de feridas foi acelerado com o equipamento.
Aqui em nosso blog, já falamos também sobre outro estudo que avaliou a utilização da técnica no tratamento de fasceíte necrotizante do prepúcio (infecção na genital) de um cão idoso, de 14 anos. Tratado com oxigenoterapia hiperbárica, a total regressão da lesão foi observada em 10 sessões hiperbáricas. Você pode ler essa matéria clicando aqui.