Oxigenoterapia hiperbárica na recuperação de Fasceíte Necrotizante de animais também

Não só os humanos são beneficiados com o tratamento de oxigenoterapia hiperbárica em alguns quadros. Há bastante tempo a medicina veterinária também faz uso dessa terapia para alguns casos. É comum, por exemplo, vermos terapia hiperbárica quando se trata de recuperação óssea de algum animal, principalmente cavalos, e etc. Mas no ano de 2018 saiu um estudo interessante de um cão idoso com um quadro de fasceíte necrotizante no prepúcio. O cão foi submetido ao tratamento e teve recuperação completa do quadro com apenas 10 sessões. Esse estudo é muito interessante porque o quadro de fasceíte necrotizante é um que a terapia hiperbárica trata com frequência em humanos, obtendo altas taxas de sucesso. Podemos ver agora esse sucesso se repetindo em nossos amigos caninos. Vale ressaltar que o cão em questão era idoso, sendo a idade avançada um dos grandes complicadores quando se fala de recuperação de feridas. Justamente por isso a terapia hiperbárica pode ajudar tanto nesses casos, melhorando a rapidez e qualidade da recuperação oferecida pelo corpo.

Como nos diz o estudo: A constante evolução de tecnologia na medicina veterinária exprime a busca incessante da melhoria na eficiência dos tratamentos, visando minimizar o sofrimento do paciente, a redução do tempo de tratamento, a exposição aos fármacos e por consequência a minimização do custo total do tratamento. A oxigenoterapia hiperbárica é uma terapia inovadora para pequenos animais, que são mantidos no interior de uma câmara hermeticamente fechada, com suprimento controlado de oxigênio a 100%, por períodos de tempo previamente estabelecidos e submetidos a níveis de pressão, acima de uma atmosfera. A câmara hiperbárica exerce a possibilidade de acelerar o processo cicatricial de feridas. A longevidade é um dos fatores que pode representar um empecilho ao perfeito processo de cicatrização nas espécies. O presente trabalho relata o caso de um canino macho de 14 anos com lesão necrosante no prepúcio, tratado com oxigenoterapia hiperbárica, e a total regressão da lesão em 10 sessões hiperbáricas.

 

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