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Beneficios da Aplicação da Oxigenoterapia Hiperbárica na Cicatrização de Feridas

Autores

Cláudia Gomes [1], Cristiana de Jesus [2].
[1] Enfermeira, Hospital Curry Cabral; [2] Enfermeira, Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

Corresponding Author: claudiapsgomes@gmail.com.

Introdução

O presente trabalho, realizado no âmbito da Pós-Graduação em Gestão de Feridas Crónica: Uma abordagem de Boas Práticas, dinamizado pela Feridasau, teve como finalidade identificar os benefícios da aplicação da OHB na cicatrização das feridas complexas, nomeadamente, ao nível das extremidades inferiores. Assim, pretende-se contribuir para a sua divulgação desta na comunidade científica, de forma a ser usada como terapia complementar no tratamento efectivo de feridas complexas.

O aumento da incidência de feridas na população e os custos elevados no seutratamento levaram, ao incremento de estudos em busca de evidências baseadas na prática que promovam a sua cicatrização. O recurso às novas tecnologias tem sido, cada vez, mais uma constante, em busca de opções eficazes para a estimulação da cicatrização de feridas crónicas ou complexas.

Enquadramento Conceptual

1.1 Oxigenoterapia Hiperbárica

A OHB é, um exemplo de tecnologia que pode ser usada na promoção da cicatrização de feridas complexas.

Fonte: Recomendações para a utilização da OHB. In: FERNANDES [et al] – Medicina Hiperbárica in Acta Med Port Vol 22(4)(2009). p.323-334

“A Medicina hiperbárica trata-se da área médica que se dedica ao estudo das adaptações fisiológicas, actividades recreativas e profissionais em meios hiperbáricos (em partilha com a Medicina Subaquática); e que estuda, coordena e prescreve a aplicação terapêutica do oxigénio em meio hiperbárico” (FERNANDES, 2009, p.323).

Esta terapia foca-se no estudo e tratamento de “doenças susceptíveis de regredirem ou de melhorarem com a exposição dos seus portadores a elevadas pressões, ambiente e de oxigénio molecular, por meio de inalação deste gás, de ar, ou de outras misturas gasosas respiráveis, no interior de compartimentos estanques hiperpressurizados ( câmaras hiperbáricas) ”, englobando a terapêutica hiperbárica e a OHB (ALBUQUERQUE, 2006, p. 2).

“nos últimos anos, com o aumento da formação e evidência científica neste campo, as novas unidades de Medicina Hiperbárica passaram a estar também cada vez mais ligadas a centros vocacionados para o tratamento de feridas” (FERNANDES, 2009, p.324).

1.2 Mecanismos Fisiológicos, Bioquímicos e Celulares da OHB

A OHB “consiste na inalação de oxigénio puro a 100%”, estando a pessoa submetida a uma pressão superior à atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica (SILVA, 2010, p.32).

“este aumento de pressão irá resultar num aumento da pressão arterial e tecidular de oxigénio muito significativa (perto de 2000 mmHg e 400 mmHg respectivamente) o que estará na base da maioria dos efeitos fisiológicos e terapêuticos do oxigénio hiperbárico” (FERNANDES, 2009, p. 324).
“o aumento da quantidade de O2 molecular dissolvido no plasma, das tensões arteriais deste gás e da sua transferência para os tecidos, proporcionado pela sua inalação, no estado puro, em ambiente hiperbárico, são os mecanismos fisiológicos que fundamentam o recurso à OHB em determinadas situações patológicas que resultam da hipoxia a nível dos tecidos” (ALBUQUERQUE, 2008, p.8).

A pressão atmosférica a que estamos submetidos, correspondente à pressão exercida pela atmosfera sobre o corpo, é traduzida numa atmosfera de pressão. A cada dez metros de profundidade, aumenta-se uma atmosfera à pressão sobre o corpo. Os tratamentos hiperbáricos são realizados a uma pressão que varia de 2,5 a 3,0 atmosferas. O aumento do oxigénio dissolvido nos tecidos é responsável pelos efeitos terapêuticos da OHB (LACERDA et al, 2006. P.120). Os seus efeitos terapêuticos resultam da elevada concentração de oxigénio dissolvido nos líquidos teciduais, sendo quatro os seus principais efeitos: proliferação de fibroblastos; neovascularização; actividade osteoclástica e osteoblástica; acção antimicrobiana (LACERDA, et al, 2006, p.120).

“a maior disponibilidade local de oxigénio molecular ao nível das lesões hipóxicas, promove a sua cicatrização (aumento, quantitativo e qualitativo, do colagéneo fibroblástico, depositado ao nível da matriz extracelular de tecido conjuntivo, estimulação da angiogénese local e da reepitelização) e combate a infecção local (aumento da actividade fagocitária das bactérias e da sua lise ao nível dos granulócitos polimorfonucleares neutrófilos, sinergismo em relação a certos antibióticos, efeito bacteriostático e bactericida, este último em anaeróbios estritos). Para além disso, a OHB, causa uma vasoconstrição hiperóxica, não hipoxemiante, selectiva, que ocorre predominantemente ao nível dos tecidos sãos, com atenuação do edema e redistribuição da volémia periférica a favor dos tecidos hipóxicos (…) reforçando os efeitos anti- isquémicos e anti-hipóxicos desta terapêutica”  (ALBUQUERQUE,  2008,  p.8).

Fonte: Mecanismos Fisiológicos da OHB In: FERNANDES [et al] (2009), Medicina Hiperbárica. Acta Med Port. Vol 22(4) p.323-334.

“Para que seja possível realizar OHB são necessárias instalações capazes de suportar pressões que podem chegar a ser muito superiores à atmosférica – câmaras hiperbáricas no interior das quais se respirará oxigénio a 100%” (FERNANDES, 2009, p.324).

“As câmaras hiperbáricas são compartimentos estanques, habitualmente cilíndricos (para uma mais uniforme distribuição das pressões sobre a sua  superfície  interna),  construídas  com matérias resistentes a elevadas pressões” (ALBUQUERQUE, 2006, p. 3).

No caso das câmaras monolugar (capacidade para apenas uma pessoa) o oxigénio será inalado directamente do ambiente da câmara. Nas câmaras multilugar o oxigénio poderá ser administrado via máscara facial, tenda cefálica (capacete estanque) ou tubo endotraqueal (FERNANDES, 2009, p.324) . No interior da câmara, os pacientes inalam oxigénio puro, ou outras misturas gasosas, através de uma máscara buço-nasal, de tenda cefálica ou de tubo endo-traqual, “em circuito semi-aberto, isto é, o gás inspirado é conduzido através de uma traqueia munida de uma válvula unidireccional, e os gases expirados são drenados directamente para o exterior da câmara através de uma outra traqueia” que possui uma válvula anti-retorno (ALBUQUERQUE, 2006, p.4).

1.3 Indicações Terapêuticas

Nos últimos anos, o OHB tem sido recomendada e aplicada numa ampla variedade de patologias, frequentemente, sem a adequada validação científica da sua eficácia ou segurança. Este facto gerou conceitos errados e um grande cepticismo na comunidade médica face a esta modalidade terapêutica. Foram criadas várias organizações cientificas (UHMS, 1985), pela necessidade de regulamentar as suas aplicações (OLIVEIRA, 2010). Existem recomendações baseadas na evidência científica emitidas pelo European Committee for Hyperbaric Medicine (ECHM)” (FERNANDES, 2009, p.326). A OHB não é ausente de efeitos secundários.

O baurotrauma (lesão orgânica resultante das variações volumétricas e ou de pressão dos gases) a nível timpânico (mais frequente), seios perinasais, dentário, pulmonar ou a nível de outras cavidades fechadas do organismo, é uma das principais complicações da OHB (ALBUQUERQUE, 2006, p. 4). A embolia arterial gasosa pode surgir durante a descompressão, sendo uma das complicações mais graves (LACERDA et al, 2006, p.121). Pode, ainda, surgir uma irritação cortical, manifestada por crises convulsivas, devido a uma pressão parcial de oxigénio excessivamente elevada e toxicidade pulmonar, após exposições prolongadas (FERNANDES, 2009, p.331). Uma vez que, os tratamentos são realizados em espaços fechados, podem também acontecer crises de claustrofobia (ALBUQUERQUE, 2006, p.7).

Segundo Albuquerque (2006), “utilizando tabelas terapêuticas com uma duração inferior a duas horas e uma pressão máxima de 3 atmosferas”, a possibilidade de ocorrerem efeitos secundários são mínimas. O risco de incêndio e de explosão também está presente, passando a sua prevenção pela implementação de protocolos que preconizem medidas de segurança rigorosas (ALBUQUERQUE, 2006, p. 7).

“um dos obstáculos à compreensão da OHB tem sido a visão de que se trata de um meio tecnicamente complexo e exigente com o objectivo único de melhorar o transporte de oxigénio. Novos estudos revelam, contudo, que este é apenas um dos aspectos da sua acção, já que está agora bem estabelecido o papel do oxigénio no aumento da expressão de enzimas anti-oxidativas bem como na modulação da expressão de factores de crescimento e citocinas” (FERNANDES, 2009, p.324).

1.4 Feridas dos Membros Inferiores e OHB

Estudos indicam que um porcento da população dos países ocidentais, sofrerá algum tipo de ferida dos membros inferiores durante o seu ciclo de vida, salientando que com o envelhecimento da população perspectiva-se o seu aumento (BAKER et al, 1991 citado por Fernandes, 2009). O papel do oxigénio é fundamental na fisiopatologia da cicatrização, como já foi referido, sendo a lesão isquémica um dos quatro factores que podem induzir à cronicidade da ferida.

Fonte: Câmara Multilugar. In: FERNANDES [et al] – Medicina Hiperbárica. Acta Med Port.

A hipoxia tecidular, concomitante com a presença de infecção é, segundo NEMIROFF (1988) citado por Fernandes (2009), a razão para a aplicação da OHB no tratamento de feridas. A OHB tem sido proposta como terapia adjuvante no tratamento multidisciplinar em feridas crónicas, nomeadamente úlceras de pé diabético e úlceras venosas e arteriais, estando actualmente a ser alvo de vários estudos, pelo que, não estão definidos quais os benefícios da OHB e quais os utentes que melhor poderão beneficiar desta (FERNANDES, 2009). A OHB tem disponibilidade reduzida no nosso país, dado a amplitude das suas indicações e consequente importância para a saúde, contudo, a passos largos vem conquistando o seu lugar como tratamento adjuvante na cicatrização de feridas, no combate a infecções severas, na proliferação de tecidos, na neovascularização, no crescimento ósseo e no tratamento de osteomielite crónica (LACERDA et al, 2006, p.124).

A escolha desta temática surgiu da necessidade de conhecer os benefícios da OHB na promoção da cicatrização de feridas crónicas, visto que, esta é ainda uma terapia pouco divulgada em Portugal. Os recentes avanços e estudos científicos transmitem uma mensagem de esperança quanto ao valor e utilidade da OHB. Apesar de ser uma área ainda pouco divulgada, está sobe  um  olhar  “optimista  e  de  interesse presente e futuro na Medicina Hiperbárica” (FERNANDES, 2009, p.332).

Metodologia

O ponto de partida da pesquisa foi a formulação de uma pergunta no formato PI[C]O: “ Em relação às pessoas adultas e idosas com feridas das extremidades inferiores (Population), quais os benefícios na cicatrização (Outcome) da aplicação da OHB (Intervention)? ”. Foi consultado o motor de busca EBSCO, com acesso a três bases de dados: CINAHL (Plus with full text), MEDLINE (Plus with full text) e Cochrane Database of Systematic Reviews;  bem como a base de dados electrónica Nursing Reference Center (NRC), National Guideline Clearinghouse™ (NGC), b.on e a plataforma Google, sendo procurados artigos científicos publicados em texto integral entre 2000 e 2010  e usados os seguintes descritores (palavras- chave): “Hyperbaric oxygen therapy”, “ Leg wounds”, “Chronic wounds” e “Wounds in the lower extremities” tendo sido seleccionados 15 artigos (Esquema 1), com base em critérios de inclusão, que privilegiaram os que focam a problemática delineada, com metodologia quantitativa e/ou qualitativa ou revisão sistemática da literatura.

Relativamente aos critérios de exclusão, foram excluídos todos os artigos com metodologia pouco clara, sem co-relação com o objecto de estudo, repetidos e com data anterior a 2000. Considerou-se um período temporal de dez anos, de modo a beneficiar de uma maior abrangência face ao conhecimento existente sobre a matéria em análise.

Para conhecer e organizar os diferentes tipos de produção de conhecimento e metodologias científicas patentes nos artigos filtrados, utilizou- se a escala de seis níveis de evidência de GUYATT & RENNIE (2002).

Discussão dos Dados

Com a análise dos artigos seleccionados, pretendeu-se validar os objectivos estabelecidos e dar resposta à pergunta PI[C]O. Segundo THACKHAM, MECELWAIN E ROBERT   (2008),   ZAMBONI,   BROWDER e MARTINEZ (2003) os efeitos positivos da OHB, na cicatrização das feridas crónicas, resultam do aumento da pressão de oxigénio nos tecidos. Com este aumento, a capacidade bactericida dos neutrófilos fica aumentada; são destruídos microorganismos anaeróbios e inibida a formação de toxinas por parte destes; é estimulada a angiogénese e promovida a actividade dos fibroblastos. Assim, os seus efeitos passam por: redução do edema; promoção da proliferação celular; aceleração do processo de síntese de colagénio; diminuição dos efeitos isquémicos; alteração no efeito dos factores de crescimento e das citocinas; influência na proliferação bacteriana e alteração na resposta imunológica. GURDOL, et al (2010) faz referência ao efeito da OHB no aumento da síntese de colagénio de tipo I e II, como um benefício da sua aplicação. A exposição repetida à OHB aumenta a síntese de colagénio, promovendo a cicatrização da ferida.

Os autores ONG (2008) e ZAMBONI, BROWDER e MARTINEZ (2003) dão enfase à OHB como terapia impulsionadora da cicatrização da ferida complexa, através da promoção de um ambiente favorável. FLEGG et al (2009) mostra que a OHB acelera o processo de cicatrização, desde que mantida até ao fim da cicatrização completa da ferida, aumentando a sua taxa de cicatrização em treze vezes (ALBUQUERQUE e SOUSA,2008). ALBUQUERQUE e SOUSA (2008) defendem que os efeitos anti-isquémicos e pró- cicatrizantes da OHB se prolongam, mesmo depois de terminados os tratamentos, contribuindo para o aumento das taxas de cicatrização das feridas que não cicatrizaram quando a terapia foi cessada. O potencial da OHB é advogado no tratamento de feridas complicadas, nomeadamente, na úlcera de pé diabético (STEPHANIE, 2010). Os autores ONG (2008), KALANIA et al (2002) e LONDAHL et al (2010) vêm mostrar que com a aplicação da OHB, há uma maior possibilidade de cicatrização da úlceras de pé diabético, em comparação com situações em que esta não é usada como terapia complementar.

ALBUQUERQUE e SOUSA (2008), KRANKE et al (2009), STEPHANIE (2010), KALANIA et al (2002) mostram que, há um aumento da taxa de cicatrização das úlceras de pé diabético e de manutenção da integridade cutânea, tal como uma redução do número de amputações major, em comparação com situações em que esta não é usada como terapia complementar. LIPSKY et al (2004), salienta a sua utilidade no tratamento de feridas com infecções graves ou que não respondem à terapêutica farmacológica, destacando-a como terapia adjuvante no tratamento da infecção no pé diabético. Como todos os tratamentos, podem surgir efeitos secundários, como tal, é necessário. WANG et  al (2003) mostra que, pelos efeitos secundários que a OHB pode provocar a médio e longo prazo devem ser realizados estudos que comprovem a importância da sua utilização, visando contornar o facto de existirem poucos estudos que dêem base científica ao uso desta terapia. THACKHAM, MCELWAIN e ROBERT (2008) também reconhecem a necessidade de serem realizados estudos que, permitam identificar os factores exactos, que levam ao atraso da cicatrização da ferida e de que modo a OHB pode actuar como um tratamento adjuvante no seu combate. Face a isto, o estudo pormenorizado dos efeitos da OHB, pode ser fulcral para a criação de protocolos onde esta terapia poderá ser incluída como tratamento efectivo para a cicatrização de feridas complicadas.

A eficácia da OHB na cicatrização de feridas crónicas de outras etiologias, como é o  caso  das  venosas  e  as  arteriais,  acenta segundo NKRANKE et al (2009) num número reduzido de estudos que comprovem a eficácia. Visto serem elevados os gastos com o tratamento de úlceras de etiologia arterial e venosa, pela grande prevalência destas na população mundial, talvez fosse importante a aplicação de estudos nesta área, uma vez que, a OHB poderá ser uma mais-valia para o seu tratamento. STEPHANIE C. (2010) referência à acção preventiva da OHB no aparecimento de feridas em pacientes com alterações arteriais ou com diabetes. Mais uma vez, se diz que são insuficientes os estudos acerca dos benefícios da utilização da OHB. Com a análise dos vários artigos seleccionados, conseguiu-se identificar a efectividade da OHB na cicatrização da ferida complexa.

Conclusão

 A OHB é um elemento importante para a cicatrização da ferida complexa, quando usada como terapia adjuvante aos tratamentos habituais, acelerando este processo. “O oxigénio actua como substrato para as enzimas envolvidas no processo cicatricial, desempenhando importante papel: na epitelização; na síntese e depósito de colagénio; na angiogénese; na resistência e combate à infecção” (MARCONDES, 2003, p. 3). Assim, as recomendações para o uso da OHB passam pela sua utilização sempre como terapia complementar aos tratamentos tradicionais, onde a preparação do leito da ferida, o uso de apósitos adequadas às características da ferida e o desbridamento devem ser a primeira linha  de actuação.

Contudo, são necessários mais estudos, mais investigação científica para determinar os mecanismos fisiológicos, bioquímicos e celulares da OHB na cicatrização de modo a fazer parte integrante no tratamento de feridas. Este estudo revelou-se importante, no sentido em que nos permitiu explorar conceitos e conteúdos pouco claros no âmbito de terapias complementares no tratamento de feridas, nomeadamente em Portugal, revelando- nos dados e factos que reformulam as nossas ideias pré- concebidas, assim como os pressupostos formulados por nós inicialmente.

 

Referências

 

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Câmara hiperbárica ajuda pacientes com infecções graves em Rio Preto

Um equipamento especial do Hospital de Base de São José do Rio Preto que acelera a recuperação de lesões nos pacientes tem feito a alegria de muita gente. É uma câmara hiperbárica, que, por meio do aumento de pressão, agiliza a recuperação dos pacientes.

“A gente se diverte, com umas brincadeiras saudáveis, né?”, afirma o aposentado Manoel Milha, que perdeu dois dedos do pé por causa do diabetes.

A câmara hiperbárica entra em ação em pacientes que tem dificuldades de cicatrização devido a doenças ou lesões crónicas e potencializa a ação de remédios no organismo.

“O aumento da pressão e o ar especial que é respirado dentro da máquina, que contém 10 vezes mais oxigênio, faz com 10 vezes mais oxigênio no corpo e a gente consegue ter uma recuperação mais rápida”, afirma o médico Antônio Carlos Júnior.

Fonte: Câmara Hiperbárica acelera recuperação de pacientes (Foto: Reprodução/ TV TEM).

Ainda segundo o médico, a câmara não tem limitações quanto a quantidade de vezes que pode ser utilizada “Depende muito da situação do paciente”, diz Júnior. Ficar dentro da câmara, vendo de fora, pode parecer incômodo, mas quem faz o tratamento garante que a sensação dentro da câmara é bem tranquila.

“O ar dá uma sensação no ouvido, mas é como descer uma serra, mesmo”, diz o paciente José Moisés da Silva Filho. “A gente passa toda a orientação do que é o tratamento e se eles tiverem alguma dificuldade, alguma dúvida, a gente ajuda”, diz o técnico de enfermagem Márcio Rodrigues, que permanece dentro da câmara durante todo o tratamento.

De janeiro a novembro de 2016, foram feitos 400 tratamentos na câmara hiperbárica. O tratamento é destinados a pacientes do HB e do Sistema Único de Saúde (SUS), já que o hospital faz um remanejamento interno com o dinheiro que é repassado pelo governo. Metade dos pacientes atendidos são do SUS.

Fonte: Cerca de 400 pacientes foram atendidos na câmara hiperbárica do Hospital de Base (Foto: Reprodução/ TV TEM).

Referências

G1. Câmara hiperbárica ajuda pacientes com infecções graves em rio preto. Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2017/01/camara-hiperbarica-ajuda-pacientes-com-infeccoes-graves-em-rio-preto.html. Acesso em: 29 nov. 2017.

Garota que quase se afogou recupera movimentos com terapia experimental

Fonte: ¹Eden Carlson recuperou movimentos após um tratamento com oxigênio nos EUA.

Uma garotinha de 2 anos de idade que quase morreu afogada vem surpreendendo a comunidade científica graças à sua surpreendente recuperação. Depois do incidente, a pequena Eden Carlson teve danos cerebrais, que têm se revertido graças à oxigenoterapia hiperbárica, um tratamento ainda considerado experimental.

Oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade terapêutica na qual o paciente deve respirar oxigênio puro enquanto é submetido a uma pressão duas a três vezes menor que a pressão atmosférica do nível do mar no interior de uma câmara hiperbárica .

A vida de Eden quase acabou em tragédia em fevereiro de 2016, quando ela quebrou seu portão de segurança infantil e foi direto para a piscina da casa de seus pais. Sua mãe estava tomando banho, o que fez com que a pequena só fosse encontrada depois de passar 10 minutos submersa na água fria, já sem pulso.

Os médicos esperavam que ela não sobrevivesse, mas a garota conseguiu. Diagnosticada com graves danos cerebrais, Eden não podia mais falar ou andar, comer sozinha ou reagir aos seus arredores. Informados disso, entretanto, Chris e Kristal Carlson passaram a buscar alternativas.

O casal descobriu a oxigenoterapia graças ao especialista em medicina hiperbárica Paul Harch, da Escola de Medicina LSU, de Nova Orleans. Foi ele o responsável por começar a ministrar o tratamento em Eden, preenchendo o nariz da pequena com oxigênio puro, à pressão marítima, por 45 minutos ao menos duas vezes ao dia.

Um mês depois, Eden passou a efetivamente ser submetida à oxigenoterapia hiperbárica, respirando oxigênio puro, dentro da câmara hiperbárica, cinco dias por semana. O tratamento não é novo, porém ainda é considerado como experimental pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador da saúde nos EUA.

As grandes surpresas começaram em maio: Eden riu, moveu seus braços, mãos e olhos. Ela podia falar novamente. Agora, já é capaz de escalar degraus sozinha. Os avanços foram graduais, mas inesperados.

“O surpreendente crescimento de novo tecido [cerebral], nesse caso, aconteceu porque fomos capazes de intervir cedo, em uma criança ainda em crescimento, antes de uma degeneração cerebral a longo termo”, explicou Harch em uma declaração oficial.

Para a mãe de Eden, o tratamento salvou sua filha e pode ser vital para outras vítimas de danos cerebrais. “Ela está melhorando sempre”, afirmou Kristal ao ao USA Today.

Todo o progresso de Eden foi documentado por Harch e Edward Fogarty, acadêmico da Universidade de Medicina da Dakota do Norte, em um relatório publicado na Medical Gas Research. A jornada da garota também é narrada por seus pais em uma fan page no Facebook.

Referências

NOTÍCIAS UOL. Garota que quase se afogou recupera movimentos com terapia experimental. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2017/07/21/tratamento-experimental-regenera-cerebro-de-menina-de-2-anos-que-se-afogou.htm. Acesso em: 29 nov. 2017.

Câmara Hiperbárica: A esperança para quem sofre de fibromialgia.

Fonte: ¹Men’s Health.

Dor Fantasma

fibromialgia é uma síndrome de dor crônica que pode ser acompanhada por fadiga, comprometimento cognitivo, síndrome do intestino irritável e distúrbios do sono. Mais de 90% dos casos são em mulheres.

Esta síndrome ainda não tem causa conhecida, embora algumas vezes apareça depois de uma lesão cerebral, e seu tratamento é muito difícil. A dor na fibromialgia aparece em mais de um local no corpo ao mesmo tempo e, frequentemente, esses locais mudam de posição.

Essa característica contribuiu para se acreditar que a fibromialgia fosse uma dor psicológica. Por isso, muitos que a têm, inclusive alguns médicos, não admitem que é uma doença real. Qualquer que seja a causa, porém, um novo estudo publicado no jornal Plos One mostra que a oxigenoterapia hiperbárica pode curar a fibromialgia.

Alta pressão

Câmaras de oxigênio hiperbáricas expõem os pacientes ao oxigênio puro em pressões mais elevadas do que a atmosférica e são usadas para tratar pacientes com embolia, queimaduras, envenenamento por monóxido de carbono, doença dos mergulhadores, entre outras condições.

Essa exposição força mais oxigênio para a corrente sanguínea do paciente e, por sua vez, para o cérebro. Estudos anteriores mostraram que a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) leva à reparação das funções cerebrais prejudicadas em quem sofreu um acidente vascular cerebral ou lesão cerebral traumática leve, mesmo anos após a lesão inicial.

Neste estudo, 48 mulheres com fibromialgia, há pelo menos dois anos, receberam 90 minutos por dia de exposição ao oxigênio puro, a duas vezes a pressão atmosférica, 5 dias por semana, durante dois meses.

Finalmente a cura?

Esse tratamento permitiu reduzir drasticamente, ou mesmo eliminar, o uso de medicamentos para a dor. O consumo de drogas pode aliviar a dor na fibromialgia, mas não cura a doença.

Porém, a OHB parece curar. Quando a fibromialgia é iniciada por uma lesão cerebral traumática, os cientistas acham que a cura será completa. No entanto, quando a síndrome é atribuída a outras causas, os pacientes provavelmente precisarão de terapia de manutenção periódica.

A incrível melhora obtida com a OHB sugere que o reparo do cérebro, e até mesmo a regeneração neural, é possível. E esta descoberta pode abrir caminho para o tratamento de outros tipos de dor crônica.

 

Referências

 

MEN’S HEALTH. Disponível em: https://www.menshealth.de/media/mh-369570/1920×1080/shutterstock198807161druckkammertaucherkrankheit800x462jpg.jpg. Acesso em: 29 nov. 2017.

HORA DE SANTA CATARINA. Câmara hiperbárica de oxigênio pode ser esperança para quem sofre de fibromialgia. Disponível em: http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2015/06/camara-hiperbarica-de-oxigenio-pode-ser-esperanca-para-quem-sofre-de-fibromialgia-4774230.html. Acesso em: 29 nov. 2017.

Cuidado com feridas nos pés para diabéticos

Fonte: PEXELS¹.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o Brasil possui cerca de 14 milhões de pessoas vivendo com o diabetes. Neste universo, cerca de um milhão de pacientes desenvolverão úlceras e 200 mil precisarão passar por amputações, das quais cerca de 40 mil devem levar ao óbito.

Muitos não sabem, mas o risco de um diabético sofrer uma amputação é 25 vezes maior do que o de um indivíduo sem a doença, sendo que cerca de 10% dos pacientes podem sofrer amputação de membros inferiores, causados pelo chamado pé diabético – infecção, ulceração ou qualquer tipo de destruição dos tecidos dos pés.

“Esses números são muito preocupantes. Infelizmente, ao não controlar adequadamente a glicemia [nível de açúcar no sangue] e o uso correto de medicamentos, criam-se condições para o aparecimento de complicações que afetarão sensivelmente a qualidade de vida do paciente e de sua família”, esclarece Fadlo Fraige Filho, presidente da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes. Entre as complicações microvasculares da doença estão os danos nos nervos, que podem levar à diminuição da sensação de dor e agravar feridas existentes nos pés; e nos rins e nos olhos, chegando a evoluir para insuficiência renal e cegueira.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 40% e 70% de todas as amputações das extremidades inferiores estão relacionadas ao diabetes, sendo que 85% delas são precedidas de uma ulceração nos pés. “Se essas lesões fossem evitadas ou tratadas adequadamente na fase inicial, seria possível impedir a perda do membro. Por isso é tão importante a prevenção e o controle do diabetes”, comenta o especialista.

O problema, no entanto, é muito mais grave, já que de 15% a 19% dos pacientes submetidos a uma amputação não sabiam que tinham diabetes – um em cada dois pacientes não sabe que tem a doença – e foram diagnosticados apenas quando a lesão se tornou crônica e complexa.

As taxas de amputação podem ser reduzidas em mais de 50% se forem tomados cuidados simples, como o controle da glicemia, a inspeção dos pés, o uso de calçados adequados e as consultas regulares.

Tratamento

Considerado uma ferida complexa – lesão aguda ou crônica que geralmente não cicatriza espontaneamente –, o pé diabético é um problema vascular grave e na maioria dos casos exige uma abordagem multidisciplinar.

Embora ainda sejam pouco difundas, estão disponíveis no mercado soluções inovadoras para tratar feridas complexas, como curativos avançados com propriedades antimicrobianas, antiodor, regenerativa ou hidratante, que favorecem a cicatrização. A terapia por pressão negativa, que utiliza a pressão controlada e localizada sobre a lesão por meio de um curativo de espuma coberto por uma película e ligado a um sistema de drenagem, atua juntando as bordas da ferida, retirando o excesso de líquidos e promovendo a reconstrução dos tecidos. Já a câmara hiperbárica usa oxigênio com pressão acima da pressão ambiente para ajudar a tratar vários tipos de lesões que não cicatrizam.

Referências

PEXELS. Free stock photo adult. ¹Disponível em: https://www.pexels.com/photo/adult-alternative-medicine-care-comfort-356053/. Acesso em: 29 nov. 2017.

ENCONTRO. Quem tem diabetes deve ter cuidado com feridas nos pés. Disponível em: https://www.revistaencontro.com.br/canal/atualidades/2017/11/quem-tem-diabetes-deve-ter-cuidado-com-feridas-nos-pes.html. Acesso em: 29 nov. 2017.