O efeito da oxigenoterapia hiperbárica em feridas crônicas

As enfermeiras e pesquisadoras Sabrina Meireles de Andrade e Isabel Cristina Ramos Vieira Santos fizeram um trabalho sobre a oxigenoterapia hiperbárica. O trabalho pretendia Descrever os tipos mais frequentes de feridas com indicação para oxigenoterapia hiperbárica e compreender os resultados obtidos. Esse trabalho foi publicado na Revista Gaúcha de Enfermagem.

Para alcançar esse objetivo, as pesquisadoras realizaram um estudo transversal, realizado em um Centro Hiperbárico localizado na cidade de Salvador, Bahia. Foram revisador os prontuários de 200 pacientes que fizeram o tratamento com a oxigenoterapia hiperbárica, no período de janeiro a novembro de 2013. Foram analisadas “as variáveis da pessoa, clínicas, indicação, número de sessões e cicatrização da ferida, através de estatística descritiva e teste de associação Qui-quadrado de Pearson com correção de Yates, adotando-se um nível de 5%”.

O primeiro resultado foi o esperado, que entra em consonância com a literatura médica atual. Esse resultado foi compreender as feridas que são mais frequentemente indicadas para terapia por OHB. Sendo elas as feridas crônicas, úlcera venosa e do pé diabético, seguidas pelas agudas relacionadas a traumas. Do mesmo modo, elas também identificaram as doenças que frequentemente estão associadas a essas feridas: diabetes mellitus, cardiovascular e neoplasias. Como já esperado.

Sobre o tratamento e a cicatrização em si, o estudo apresenta que os pacientes com feridas crônicas, tratados com até 30 sessões de OHB, conseguiram a cicatrização ou redução da ferida ainda durante a hospitalização. Ou seja, um resultado bastante rápido, que diminui o sofrimento do paciente e gera economia.

Como conclusão, o estudo nos reforça que a oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento efetivo para pacientes com feridas crônicas. Porém ainda há uma grande lacuna com relação aos profissionais, que pouco estão envolvidos com essa importante terapia. Por isso, elas apresentam a necessidade de que mais estudos sejam realizados, de forma a se voltarem para o ensino em saúde também.

 

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