Tratamento coadjuvante com oxigenoterapia hiperbárica em pacientes grandes queimados

Há alguns anos o autor Tomaz Brito publicou um estudo muito interessante revisando o que há publicado relacionamento a oxigenoterapia hiperbárica a grandes queimados. O estudo é chamado “Tratamento Coadjuvante com Oxigenoterapia Hiperbárica em Pacientes Grandes Queimados” e pode ser lido na íntegra aqui. 

Mas logo no começo o autor nos explica que “a Oxigenoterapia Hiperbárica (O2HB) é um tratamento médico baseado nos efeitos biofísicos e bioquímicos do oxigênio e na técnica de promover o aumento de sua disponibilidade às células e tecidos, por meio de sua maior dissolução no plasma quando ventilado sob pressões maiores que a pressão atmosférica normal (Lei de Henry). Nos últimos 49 anos, muitos trabalhos foram publicados em todo o mundo, comunicando ou questionando a eficácia desta forma de tratamento em pacientes queimados ou intoxicados em incêndios. Apresentamos aqui uma revisão deste que ainda é um aspecto pouco esclarecido na abordagem mais eficiente das vítimas de traumas térmicos.”

Assim, o autor fez a revisão desses artigos publicados em todos esses anos e concluiu que “a Medicina Hiperbárica tem um papel de grande relevância no tratamento de vítimas de queimaduras térmicas e elétricas, sendo esta inclusive uma das indicações formais de O2HB, de acordo com a Resolução 1457/95 do Conselho Federal de Medicina, e também com rol de indicações da ANS e da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica.” Com essa importante conclusão, ele espera que “especialistas no tratamento desses pacientes possam unir forças para equipar seus Centros de Tratamentos de Queimados com serviços de oxigenoterapia hiperbárica, o que certamente trará uma significativa mudança de resultados e de custos”.

Este é mais um estudo científico de revisão de estudo de casos que nos mostra a importância da oxigenoterapia hiperbárica na recuperação de pacientes queimados, uma das melhores indicações de OHB. A importância está não só na significativa redução de custos para cuidar desses pacientes, mas também no bem-estar deles, o que é de suma importância.